sexta-feira, 7 de junho de 2013

Roda Sinhá - Artesanato em Pano - Saias de Chita, Capas para Instrumentos Musicais Artesanais e mais...

As saias Roda Sinhá são saias artesanais, cortadas e confeccionadas uma a uma.

O tecido mais utilizado na confecção é a Chita, muitas vezes combinada com outros tecidos, revalorizando-a. Além da Chita, são confeccionadas saias com outros tecidos.

As saias são costuradas em máquina de costura caseira, com recursos simples de manuseio, resultando num trabalho original e exclusivo.

São vários tamanhos e modelos, para os mais variados estilos e para todas as idades, incluindo as crianças.







 

Além de saias, são confeccionadas Bolsas (Bag) para diversos tipos de instrumentos musicais de percussão como alfaia, djembê, caixas, xequerê, agbê, pandeiro e vários outros, além de outros artesanatos e produtos diferenciados. As bags são costuradas em maquina industrial, com capacidade para aguentar os materiais resistentes que são utilizados. As bags são feitas com tecido impermeável por dentro e por fora e no meio recebe uma camada de manta também impermeável.





Sem querer fazer fuxico, aqui vai um retalho da história da Chita...


A chita embora tenha a nossa cara e represente muito a nossa personalidade, não nasceu no Brasil.

Nasceu na Índia, país cheio de habilidades na produção e no tingimento de tecidos, e foi trazida pra cá pelos europeus no século 19.

Desde essa época ela colori o guarda roupa de muitos brasileiros, além de ser usada também em decorações, roupas de cama, mesa, artesanatos e saias, muitas saias...

Suas flores e variadas cores já vestiu os negros escravizados, celebridades, e está presente em diversas manifestações populares do Brasil, alegrando e dando uma tonalidade toda especial à Folia de Reis, Folia do Divino, Festa Junina, nos trajes do Maracatu, do Jongo, e tantas outras manifestações do rico imaginário do povo brasileiro. (quer saber mais? leia no menu história da Chita)




"roda, roda sinhá, roda e não bambeia sinhá"

(Verso de samba de roda)


"Vem cá morena linda vestida de chita, você é a mais bonita desse meu lugar"

(Óia eu aqui de novo -Gilbero Gil)


 ...ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim...

(Carlos Drummond  de Andrade)

 O corpo vestido de chita, garrucha enfeitada com laço de fita, segura o seu homem pra frente e pro alto, Maria Bonita!

(Zé Geraldo)